
Só depois fui saber que um daqueles magrinhos do Inimgos do Rei era ele. Um dia ouvi sua música na novela da Globo, O Último Dia. Achei muito forte aquilo: “o que você faria se só te restasse esse dia”. Aliás, esta foi a primeira música do Paulinho Moska que cantei. Lembro de não conseguir pronunciar “trepava” porque meu pai estava na platéia. Cantei “transava” (ainda bem que eu mudei, e até meu pai mudou).
O mimetismo do Moska já chegou a me incomodar. Acho que eu não o compreendia muito bem. Depois fui me envolvendo com cada uma de suas histórias de uma maneira diferente. Fui descobrindo o intérprete sensacional que ele é. E no palco? Nem é tietagem. Acho ele o máximo mesmo. Eu tenho até planos pro Moska (que ainda não sabe). Mas eu acredito neles. “A esperança é um dom que eu tenho em mim”.
Tem um traço latino muito forte e muito peculiar nas suas composições. O discurso é sempre direto, claro, na veia. E com a mesma intensidade do meio choro e meio tango Paixão e Medo ele canta Retalhos de Cetim, do Benito di Paula. E Sonhos, do Peninha. Tudo nesse artista me inspira. É sempre muito: muito lírico, muito romântico, muito duro, muito preciso, muito passional. E tudo o que vem dele é de uma vitalidade sem tamanho. Faz a gente se tocar pra coisas simples e fundamentais como “vamos celebrar nossa própria maneira de ser”.
4 comentários:
quer dizer que moska era inimigo do rei? aaahhh, por isso eu gosto dele. hay gobierno, soy contra. é tudo novo de novo!
Era, Hélio. E o mais engraçado é que eu conheci o Inimigos no Show da Xuxa. La Cucaracha, Adelaide (minha anã paraguaia),rs...
Eu também acho ele o máximo.
Aliás, depois entra no blip (www.blip.fm)
e me procura lá (perfil SofiaFada).
Pelo que tô lendo por aqui, acho que você vai amar.
bjs
Vou entrar sim. Beijos.
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