quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Vamos mergulhar do alto onde subimos.


Só depois fui saber que um daqueles magrinhos do Inimgos do Rei era ele. Um dia ouvi sua música na novela da Globo, O Último Dia. Achei muito forte aquilo: “o que você faria se só te restasse esse dia”. Aliás, esta foi a primeira música do Paulinho Moska que cantei. Lembro de não conseguir pronunciar “trepava” porque meu pai estava na platéia. Cantei “transava” (ainda bem que eu mudei, e até meu pai mudou).

O mimetismo do Moska já chegou a me incomodar. Acho que eu não o compreendia muito bem. Depois fui me envolvendo com cada uma de suas histórias de uma maneira diferente. Fui descobrindo o intérprete sensacional que ele é. E no palco? Nem é tietagem. Acho ele o máximo mesmo. Eu tenho até planos pro Moska (que ainda não sabe). Mas eu acredito neles. “A esperança é um dom que eu tenho em mim”.

Tem um traço latino muito forte e muito peculiar nas suas composições. O discurso é sempre direto, claro, na veia. E com a mesma intensidade do meio choro e meio tango Paixão e Medo ele canta Retalhos de Cetim, do Benito di Paula. E Sonhos, do Peninha. Tudo nesse artista me inspira. É sempre muito: muito lírico, muito romântico, muito duro, muito preciso, muito passional. E tudo o que vem dele é de uma vitalidade sem tamanho. Faz a gente se tocar pra coisas simples e fundamentais como “vamos celebrar nossa própria maneira de ser”.

4 comentários:

Aroeira disse...

quer dizer que moska era inimigo do rei? aaahhh, por isso eu gosto dele. hay gobierno, soy contra. é tudo novo de novo!

Helena Machado disse...

Era, Hélio. E o mais engraçado é que eu conheci o Inimigos no Show da Xuxa. La Cucaracha, Adelaide (minha anã paraguaia),rs...

Sofia Fada disse...

Eu também acho ele o máximo.
Aliás, depois entra no blip (www.blip.fm)
e me procura lá (perfil SofiaFada).
Pelo que tô lendo por aqui, acho que você vai amar.
bjs

Helena Machado disse...

Vou entrar sim. Beijos.